domingo, 17 de janeiro de 2010

COISAS DA VANUSIA.

" Eu não sou louca, sou apenas de uma geração que não tem motivos para ser normal"
VANUSIA MARQUES
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" As pessoas nos tratam de acordo for dado a elas liberdade"
VANUSIA MARQUES
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" Calar. Calar não calo.
Se tropeçar não paro.
Se cair, recomeço.
Se a verdade custa caro, pago o preço.
Sou megafone dos ressentidos.
Sou o grito, a voz, a inquietação dos deserdados, sou mais pelos despossuidos.
Calar. Calar não calo.
Esquecer. Esquecer não esqueço.
Se caratér custa caro, pago o preço.
Minha missão é confortar os aflitos e aflingir os de vida confortável demais.
Recuar apenas como estratégia. Nunca renunciarei a meus sonhos e combates.
Calar. Calar não calo.
Mesmo ferido, sangrando, não esmoreço. Como amigo, tenho lá meus defeitos.
Como inimigo, sou perfeito.
Ás infâmias, aos ataques, á honra, retruco com rigor, mas sem empáfia.
Sou fosrasteiro, dizem. É pau na máfia.
Calar. Calar não calo.

DONIZETE ADAUTO
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"O Cristo não pediu muita coisa, não exigiu que
as pessoas escalassem o Everest ou fizessem
grandes sacrifícios. Ele só pediu que nos
amássemos uns aos outros."


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 " A música naquele tempo era um ritmo que batia no coração
   e não o atual repicar que deforma o cerébro"
          Do livro NUNCA SEREMOS FELIZES de Jeferson de Andrade
 

2 comentários:

  1. PARABENS POR ESSE TEXTO DE DONIZETE ADALTO
    FAZ TEMPO Q EU O PROCURAVA PARA MEU DISCURSO COMO ORADOR DE MINHA FORMATURA DA UEPI - TURMA DE PEDAGOGIA
    MUITO OBRIGADO
    SOUY FÂ DE DONIZWTE
    aldieresteatro@hotmail.com

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  2. o poema que publica e diz ser da autoria de donizette adalto, tem sem dúvida, inúmeras parecenças com o que aqui transcrevo e da autoria do escritor português Sidónio Muralha.

    Carácter: tem preço?
    Parar. Parar não paro.
    Esquecer. Esquecer não esqueço.
    Se caráter custa caro
    pago o preço.
    Pago embora seja raro.
    Mas homem não tem avesso
    e o peso da pedra eu comparo
    à força do arremesso.
    Um rio, só se for claro.
    Correr sim, mas sem tropeço.
    Mas se tropeçar não paro
    não paro nem mereço.
    E que ninguém me dê amparo
    nem me pergunte se padeço.
    Não sou nem serei avaro
    se carácter custa caro
    pago o preço.

    [Sidónio Muralha]

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